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1.
Rev. bras. epidemiol ; 10(1): 56-65, mar. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-452088

ABSTRACT

Estudo retrospectivo de perfil dos casos de TBMR do Espírito Santo, entre 2000 e 2004. Identificou-se 61 pacientes com TBMR, sendo a amostra composta por 57 casos, que tiveram seus prontuários revisados para obtenção das variáveis estudadas. Estimou-se como prevalência para a TBMR combinada 0,87 por cento (0,66 - 1,13; IC95 por cento). O teste anti-HIV foi feito em 78,9 por cento dos casos, sendo 11,1 por cento positivos. Investigando co-morbidades, destacaram-se etilismo e tabagismo. Encontrou-se 11 casos de resistência primária (RI) e 46 de resistência adquirida (RA), com média de 2,3 ± 1,3 tratamentos anteriores. Em 35,1 por cento dos casos houve relato de contato prévio conhecido com doente de tuberculose, enquanto em 67,9 por cento não houve ou nega-se ter havido. Dez pacientes (17,5 por cento) foram tratados com o esquema de 1ª linha, 18 (31,6 por cento) com o de 2ª linha e 27 (47,4 por cento) com o de 3ª linha. Dezoito (31,6 por cento) tiveram tratamento auto-administrado, e 39 (68,4 por cento) supervisionado. Quanto ao desfecho, houve cura em 33 casos (71,7 por cento), abandono em 7 (15,2 por cento) e óbito em 5 (10,9 por cento), 1 caso de falência e 11 (19,3 por cento) estão em tratamento. Dos 10 casos encerrados de RI, 80 por cento (8/10) foram curados, contra 69,4 por cento (25/36) dos casos de RA. Concluímos que a prevalência de TBMR é baixa no ES. A cura foi alcançada em 70 por cento dos casos. As co-morbidades podem ser importante fator interveniente para um desfecho satisfatório do tratamento. Os resultados enfatizam a necessidade de busca, diagnóstico e realização de TSA para identificação da RI e a supervisão do tratamento de todos os casos de tuberculose.


This is a retrospective profile study of MRTB cases in Espírito Santo, between 2000 and 2004. Sixty-one patients were identified as MRTB, in a sample of 57 cases. All clinical charts of these cases were reviewed for the variables studied. The combined prevalence of MRTB was estimated as 0.87 percent (0.66 - 1.13; 95 percent CI). Anti-HIV tests were performed in 78.9 percent of cases, yielding 5 (11.1 percent) positive results. Regarding co-morbidity, alcoholism and smoking have a special importance. 11 cases (19.3 percent) of primary resistance (IR) were found, while 46 (80.7 percent) were cases of acquired resistance (AR), with an average of 2.3 ± 1.3 previous treatments. 35.1 percent of the cases informed a known previous contact with a person with tuberculosis, while for 67.9 percent, the contact was denied or was not the case. 10 patients (17.5 percent) had been treated with a 1st line regimen, 18 (31.6 percent) with a 2nd line one, and 27 (47.4 percent) with 3rd line. Eighteen (31.6 percent) had had self-administered treatment, while 39 (68.4 percent) had undergone supervised treatment. Outcome for 33 cases (71.7 percent) was cure, abandon for 7 (15.2 percent) and death for 5 (10.9 percent); there was one case of treatment failure and 11 (19.3 percent) were still in treatment. Of the 10 cases of IR with a defined outcome, 80 percent (8/10) were cured, against 69.4 percent (25/36) of AR cases. We concluded that the prevalence of MRTB is low in the state of Espírito Santo. Cure was reached in about 70 percent of all treatments. Associated co-morbidity can be a major drawback for satisfactory treatment outcome. Our results emphasize the need for case finding, search, diagnosis and performance of SAT for the identification of IR and implementation of supervised treatment for all tuberculosis cases.


Subject(s)
Health Profile , Tuberculosis, Multidrug-Resistant
2.
Rev. bras. epidemiol ; 10(1): 66-74, mar. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-452089

ABSTRACT

Este estudo transversal investigou condições de trabalho e a morbidade dos profissionais de saúde da atenção básica em Pelotas, através de informações sociodemográficas, comportamentais, da atividade e ambiente de trabalho e de morbidade. Foram estudados 329 profissionais em 39 serviços. A grande maioria era do sexo feminino (80 por cento) e a média de idade era de 41 anos (±9,2 anos). Quase 30 por cento dos profissionais pertenciam às classes C e D. O hábito de fumar foi referido por 19 por cento dos indivíduos da amostra e 61 por cento não praticaram nenhuma atividade física regular no mês anterior à entrevista. Cerca de metade dos entrevistados tinha outro emprego (51 por cento) e 25 por cento precisaram faltar ao trabalho no último mês, principalmente por problemas pessoais de saúde (59 por cento) e problemas familiares (22 por cento). Em média, os trabalhadores atendiam cerca de 30 pessoas por dia em uma jornada semanal de 40 horas. Problemas de saúde foram referidos por 40 por cento dos entrevistados, com destaque para problemas do aparelho circulatório (27 por cento) e osteomusculares (18 por cento). Independente de ter problema de saúde, 67 por cento dos entrevistados faziam uso de medicamentos regularmente e 47 por cento referiram este uso nos últimos 15 dias. Um quarto costumava automedicar-se, significativamente em maior proporção entre médicos e outros profissionais de nível superior, entre os trabalhadores de maior nível socioeconômico e entre aqueles com mais de um emprego.


This cross-sectional study investigated working conditions and the morbidity of basic healthcare professionals in Pelotas using data on sociodemographics, behavior, activities and working environment, as well as morbidity. 329 professionals from 39 healthcare services were studied. The vast majority of these were women (80 percent) and the average age was 41 (±9.2 years). Almost 30 percent of these professionals came from the C and D social strata; 19 percent were smokers and 61 percent had not done any regular physical exercise during the one month prior to being interviewed. Almost half of the interviewees had another job (51 percent) and 25 percent needed to miss work over the past month mainly due to personal health problems (59 percent) and to family problems (22 percent). On average, workers saw nearly 30 people per day in a 40-hour working week. Health problems were reported by 40 percent of the interviewees, 27 percent concerning circulation, and 18 percent concerning osteomuscular difficulties. Apart from having health problems, 67 percent of the interviewees used medicines on a regular basis and 47 percent had used medicines in the past 15 days. A quarter were accustomed to self-medicating themselves, with a significantly greater proportion among doctors and other professionals of a higher level, among workers of greater socioeconomic status and among those with more than one job.


Subject(s)
Health Personnel , Occupational Health , Self Medication
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